quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A RAINHA VERMELHA (resenha)

 **O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.**





"A Rainha Vermelha" é um livro com tantos elementos que a tarefa de falar sucintamente sobre eles se torna muito complicada. De um lado, temos um povo dividido entre pessoas com sangue vermelho e que por isso são considerados uma escórias, e pessoas com sangue prateado que são consideradas uma elite por possuírem poderes especiais que os elevam ao patamar de carrascos dos demais. No meio disso tudo está Mare, uma garota que passou a vida toda achando que o seu destino era morrer nos campos de batalha e que acaba tendo que deixar tudo para trás em nome de um perigoso jogo político. Como se isso não bastasse, ainda há dois príncipes que são tão diferentes quanto o sol e a lua.

Diante de um cenário como esse é impossível iniciar a leitura desse livro sem desejar fervorosamente desvendar cada mistério que ronda a história. Narrado em primeira pessoa a partir do ponto de vista de Mare, o leitor é influenciado pela perspectiva dela a respeito não só de situações, como também, de pessoas. O que não quer dizer que não se possa olhar além do que ela enxerga, já que o que fica claro desde o início é que Mare é movida pela paixão, pela esperança e pela vontade mudanças, e isso acaba nublando a sua visão a respeito do que está a sua volta e ela toma atitudes precipitadas apenas por confiar demais. Juro a você, a maior parte do tempo eu fiquei dividida entre consolá-la e estapeá-la, pois ao mesmo tempo em que ela é forte e corajosa, é extremamente turrona.


Isso impede que um romance surja na história, visto que ainda que se tenha príncipes encantadores e que demonstram a todo o momento o seu afeto por ela, a sua cabeça e o seu coração estão voltados totalmente para a causa que ela se propôs: a de libertar os vermelhos. Apesar de ter sentindo um pouco falta de algo mais leve em meio a um enredo tão repleto de reviravoltas, eu adorei cada detalhe que a autora Victoria Aveyard colocou na sua história. Tenho certeza que quem gosta de livros com disputa política e um toque de poderes extraordinárias, irá adorar "A Rainha Vermelha". Eu estou tão extasiada com a leitura que mal posso me conter de tanta ansiedade para ter o próximo livro da série em mãos.


Título: A Rainha Vermelha
Série: A Rainha Vermelha #1
Autor (a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 424
Ano: 2015

4 ESTRELAS

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  BEIJINHOS



2 comentários:

  1. Oi, tudo bem?
    Não conhecia o livro, mas ele não faz meu estilo de leitura rsrs
    Sempre que você poder dar uma passadinha lá no meu blog que eu passo aqui!
    Post novo | Facebook | Instagram

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  2. HISTÓRIA ME CHAMOU MUITO MINHA ATENÇÃO , FIQUEI CURIOSA PARA LER

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